Diz-me se há saída,
Se no fim dessa dolorosa tormenta
Há algo que se chame de "vida",
Se no escuro do inferno
Uma luz acalenta
E nos chama, sedenta
Clamando por algo que em meio ao caos
Não tem-se conhecimento atento
Nos tempos de insano desalento
Possa chamar-se de paz
Que me resta, senão torcer-me compulsivamente
A fim de escapar desta fera
Que aos poucos devora as faculdades de minha mente
E em instantes toma-me por completo
A ponto de nem mesmo uma imagem refletida
Ser retrato fiel desta alma contida
E perseguida por tamanha escuridão
Onde estaria o brilho incomum das estrelas infinitas
Que outrora via-se em aura, incontidas
A encandear a morbidez da vida
Fugindo nas asas da noite descrita
Para onde jamais chegaria nossa vista
Onde encontrar o sentido dessa explosão
Ou somente algo que conforte o coração
Quem sabe pelo menos o que se conhece por "paixão"
Para que ileso possa escapar dessa confusão?
Se no fim dessa dolorosa tormenta
Há algo que se chame de "vida",
Se no escuro do inferno
Uma luz acalenta
E nos chama, sedenta
Clamando por algo que em meio ao caos
Não tem-se conhecimento atento
Nos tempos de insano desalento
Possa chamar-se de paz
Que me resta, senão torcer-me compulsivamente
A fim de escapar desta fera
Que aos poucos devora as faculdades de minha mente
E em instantes toma-me por completo
A ponto de nem mesmo uma imagem refletida
Ser retrato fiel desta alma contida
E perseguida por tamanha escuridão
Onde estaria o brilho incomum das estrelas infinitas
Que outrora via-se em aura, incontidas
A encandear a morbidez da vida
Fugindo nas asas da noite descrita
Para onde jamais chegaria nossa vista
Onde encontrar o sentido dessa explosão
Ou somente algo que conforte o coração
Quem sabe pelo menos o que se conhece por "paixão"
Para que ileso possa escapar dessa confusão?
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